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15 DEZ 2015
O poder educativo das brincadeiras no desenvolvimento das crianças
Por Ana Luiza BasĂ­lio, do Centro de ReferĂȘncias em Educação Integral, com Cidade Escola Aprendiz

'Ao norte da cidade de Churchill, provĂ­ncia de Manitoba, CanadĂĄ, um urso polar faminto desiste de atacar dois huskys siberianos ao notar que a fĂȘmea se coloca em posição de brincadeira'.

'Charles Whitman, mais conhecido como o assassino do Texas Tower, autor de um assassinato em massa em 1996, foi uma pessoa marcada pela ausĂȘncia de brincadeiras e isso o tornou mais suscetĂ­vel Ă  tragĂ©dia que causou'.

As situaçÔes, aparentemente desconexas, tratam da mesma questão: o brincar. Na primeira, ele aparece como um elemento que provoca uma mudança em um comportamento aparentemente dado e natural, de um predador que ataca sua presa; na segunda, como suporte fundamental ao desenvolvimento integral de um indivíduo.

Esses relatos compÔem a fala do pesquisador Stuart Brown, especialista sobre o ato de brincar que, durante palestra ao TEDx, em 2009, reforça que 'brincar é mais do que diversão, é vital'.

'Nada ilumina tanto o cérebro quanto o brincar'

Para o pesquisador, embora o brincar seja comumente associado Ă  infĂąncia, o ato nĂŁo deve se limitar a essa fase da vida. A perda dessa capacidade, bem comum na fase adulta, em sua anĂĄlise, diz de uma perda de cultura.

Brown reforça que a brincadeira não precisa de outro propósito que o simples fato de brincar; e que, exigir além disso é deslegitimar o ato. Nessa perspectiva, coloca que as brincadeiras podem estabelecer conexão somente com o corpo, ou deste com algum objeto e que, de qualquer forma, parte de uma curiosidade, de uma necessidade de exploração.

Outro ponto, em sua leitura fundamental para o desenvolvimento dos indivĂ­duos, Ă© o brincar como elemento social que faz com que as crianças identifiquem a si mesmas e aos outros, e estabeleçam seus modos de convivĂȘncia, suas regras e percepção do coletivo. Por isso, defende: 'as crianças na prĂ©-escola deveriam poder mergulhar, bater, assobiar, gritar, serem caĂłticas e desenvolverem atravĂ©s disso muito de sua regulação emocional e muitos outros sub produtos sociais - cognitivos, emocionais e fĂ­sicos que fazem parte do ritual de brincar'.

O especialista convida às pessoas, essencialmente as adultas, a buscarem em suas memórias lembranças de antepassados relacionadas ao brincar, como durante as férias ou em algum aniversårio. E sugere que, cada um, avalie como esse momento se conecta à vida atual, como forma de resgatar o papel estruturante da brincadeira.

O potencial das brincadeiras

AlĂ©m de ser uma maneira acessĂ­vel das crianças fazerem a sua leitura do mundo, a brincadeira possibilita o desenvolvimento de aspectos fĂ­sicos, motores e cognitivos, bastante indispensĂĄveis para a saĂșde e bem estar delas. Valores como companheirismo, autonomia, liderança e solidariedade tambĂ©m estĂŁo embutidos em diversas formas do brincar. Por isso, a defesa de que as escolas respeitem o tempo das brincadeiras, sem que seja colocada nelas, intencionalmente, uma proposta de aprendizagem ou a interferĂȘncia de adultos.

A experiĂȘncia da brincadeira, por si sĂł, acaba por contemplar um potencial educativo, visto que estĂŁo colocadas nessas situaçÔes a imaginação e a criatividade da criança, e o envolvimento do corpo e mente.
Fonte: http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/o-poder-educativo-das-brincadeiras-no-desenvolvimento-das-criancas
Notícias

15 DEZ 2015
O poder educativo das brincadeiras no desenvolvimento das crianças
Por Ana Luiza BasĂ­lio, do Centro de ReferĂȘncias em Educação Integral, com Cidade Escola Aprendiz 'Ao norte da cidade de Churchill, provĂ­ncia de Manitoba, CanadĂĄ, um urso polar faminto desiste de atacar dois huskys siberianos ao notar que a fĂȘmea se coloca em posição de brincadeira'. 'Charles Whitman, mais conhecido como o assassino do Texas Tower, autor de um assassinato em massa em 1996, foi uma pessoa marcada pela ausĂȘncia de brincadeiras e isso o tornou mais suscetĂ­vel Ă  tragĂ©dia que causou'. As situaçÔes, aparentemente desconexas, tratam da mesma questĂŁo: o brincar. Na primeira, ele aparece como um elemento que provoca uma mudança em um comportamento aparentemente dado e natural, de um predador que ataca sua presa; na segunda, como suporte fundamental ao desenvolvimento integral de um indivĂ­duo. Esses relatos compĂ”em a fala do pesquisador Stuart Brown, especialista sobre o ato de brincar que, durante palestra ao TEDx, em 2009, reforça que 'brincar Ă© mais do que diversĂŁo, Ă© vital'. 'Nada ilumina tanto o cĂ©rebro quanto o brincar' Para o pesquisador, embora o brincar seja comumente associado Ă  infĂąncia, o ato nĂŁo deve se limitar a essa fase da vida. A perda dessa capacidade, bem comum na fase adulta, em sua anĂĄlise, diz de uma perda de cultura. Brown reforça que a brincadeira nĂŁo precisa de outro propĂłsito que o simples fato de brincar; e que, exigir alĂ©m disso Ă© deslegitimar o ato. Nessa perspectiva, coloca que as brincadeiras podem estabelecer conexĂŁo somente com o corpo, ou deste com algum objeto e que, de qualquer forma, parte de uma curiosidade, de uma necessidade de exploração. Outro ponto, em sua leitura fundamental para o desenvolvimento dos indivĂ­duos, Ă© o brincar como elemento social que faz com que as crianças identifiquem a si mesmas e aos outros, e estabeleçam seus modos de convivĂȘncia, suas regras e percepção do coletivo. Por isso, defende: 'as crianças na prĂ©-escola deveriam poder mergulhar, bater, assobiar, gritar, serem caĂłticas e desenvolverem atravĂ©s disso muito de sua regulação emocional e muitos outros sub produtos sociais - cognitivos, emocionais e fĂ­sicos que fazem parte do ritual de brincar'. O especialista convida Ă s pessoas, essencialmente as adultas, a buscarem em suas memĂłrias lembranças de antepassados relacionadas ao brincar, como durante as fĂ©rias ou em algum aniversĂĄrio. E sugere que, cada um, avalie como esse momento se conecta Ă  vida atual, como forma de resgatar o papel estruturante da brincadeira. O potencial das brincadeiras AlĂ©m de ser uma maneira acessĂ­vel das crianças fazerem a sua leitura do mundo, a brincadeira possibilita o desenvolvimento de aspectos fĂ­sicos, motores e cognitivos, bastante indispensĂĄveis para a saĂșde e bem estar delas. Valores como companheirismo, autonomia, liderança e solidariedade tambĂ©m estĂŁo embutidos em diversas formas do brincar. Por isso, a defesa de que as escolas respeitem o tempo das brincadeiras, sem que seja colocada nelas, intencionalmente, uma proposta de aprendizagem ou a interferĂȘncia de adultos. A experiĂȘncia da brincadeira, por si sĂł, acaba por contemplar um potencial educativo, visto que estĂŁo colocadas nessas situaçÔes a imaginação e a criatividade da criança, e o envolvimento do corpo e mente.
Fonte: http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/o-poder-educativo-das-brincadeiras-no-desenvolvimento-das-criancas
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11/2014