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Notícias

29 NOV 2015
Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante aos deficientes visuais
Por Tânia Carlos*, do Promenino, com Cidade Escola Aprendiz

*Colaborou Carolina Pezzoni

Vivem no Brasil, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE, mais de seis milhões de deficientes visuais. A deficiência visual abrange várias condições oftalmológicas, entre elas a cegueira, que atinge pouco mais de meio milhão de brasileiros.

Em 1854, quase três décadas após a criação do alfabeto em braille pelo jovem cego Louis Braille, o país teve sua primeira escola para deficientes, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, fundada pelo imperador Dom Pedro II. Após a Proclamação da República, o colégio passou a se chamar Instituto Benjamin Constant e, até hoje, é grande referência sobre o assunto no Brasil.

De alguns anos para cá, revolucionou-se o acesso dos deficientes visuais à educação, à leitura e à tecnologia. A ex-professora de literatura e revisora braille do Instituto Benjamin Constant, Virgínia Vendramini, relata que desde a década de 1960, com a popularização dos gravadores em fita cassete, muitos têm substituído a leitura em braille pela leitura falada. Hoje, as bibliotecas providas de acessibilidade para cegos oferecem mais livros falados do que em braille.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos estima que apenas 10% dos deficientes visuais sejam alfabetizados em braille no Brasil. Contudo, é preciso lembrar que o braille ainda é importantíssimo para a alfabetização de crianças e para a inclusão de cegos na sociedade. ?A impressão de informações em braille nas embalagens de remédios e nos elevadores, por exemplo, foi uma grande conquista dos deficientes visuais. O cego que é alfabetizado em braille, mesmo que não o utilize para ler livros, é mais independente?, explica Virgínia.

A modernidade trouxe aos cegos um outro sistema além do braille: o DAISY - Digital Accessible Information System [Sistema de Informação Acessível Digital, em português]. Ele une o que há de mais prático em usabilidade para que os cegos leiam, estudem e trabalhem em computadores, celulares e tablets. O DAISY é tido pelo Ministério da Educação ? que inclusive adaptou o sistema e criou o MECDAISY ? como principal parâmetro para publicações inclusivas.
Fonte: http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/muito-alem-do-braille-como-a-tecnologia-tornou-a-literatura-mais-acessivel-e-interessante-aos-deficientes-visuais
Notícias

29 NOV 2015
Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante aos deficientes visuais
Por Tânia Carlos*, do Promenino, com Cidade Escola Aprendiz *Colaborou Carolina Pezzoni Vivem no Brasil, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE, mais de seis milhões de deficientes visuais. A deficiência visual abrange várias condições oftalmológicas, entre elas a cegueira, que atinge pouco mais de meio milhão de brasileiros. Em 1854, quase três décadas após a criação do alfabeto em braille pelo jovem cego Louis Braille, o país teve sua primeira escola para deficientes, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, fundada pelo imperador Dom Pedro II. Após a Proclamação da República, o colégio passou a se chamar Instituto Benjamin Constant e, até hoje, é grande referência sobre o assunto no Brasil. De alguns anos para cá, revolucionou-se o acesso dos deficientes visuais à educação, à leitura e à tecnologia. A ex-professora de literatura e revisora braille do Instituto Benjamin Constant, Virgínia Vendramini, relata que desde a década de 1960, com a popularização dos gravadores em fita cassete, muitos têm substituído a leitura em braille pela leitura falada. Hoje, as bibliotecas providas de acessibilidade para cegos oferecem mais livros falados do que em braille. A Fundação Dorina Nowill para Cegos estima que apenas 10% dos deficientes visuais sejam alfabetizados em braille no Brasil. Contudo, é preciso lembrar que o braille ainda é importantíssimo para a alfabetização de crianças e para a inclusão de cegos na sociedade. ?A impressão de informações em braille nas embalagens de remédios e nos elevadores, por exemplo, foi uma grande conquista dos deficientes visuais. O cego que é alfabetizado em braille, mesmo que não o utilize para ler livros, é mais independente?, explica Virgínia. A modernidade trouxe aos cegos um outro sistema além do braille: o DAISY - Digital Accessible Information System [Sistema de Informação Acessível Digital, em português]. Ele une o que há de mais prático em usabilidade para que os cegos leiam, estudem e trabalhem em computadores, celulares e tablets. O DAISY é tido pelo Ministério da Educação ? que inclusive adaptou o sistema e criou o MECDAISY ? como principal parâmetro para publicações inclusivas.
Fonte: http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/muito-alem-do-braille-como-a-tecnologia-tornou-a-literatura-mais-acessivel-e-interessante-aos-deficientes-visuais
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11/2014