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04 MAI 2015
Cientistas forçam vírus HIV a se expor às defesas do organismo
Embora os seguidos avanços dos medicamentos antirretrovirais estejam colocando o HIV, o vírus causador da aids, na defensiva, evitando que boa parte dos soropositivos desenvolva a doença ? e, em alguns casos, reduzindo a carga viral a ponto dele não ser mais detectado por exames ?, ele ainda consegue se ?refugiar? no interior de algumas células do sistema imunológico, mantendo-se inativo, escapando do ataque dos remédios e das defesas do organismo. São os chamados ?depósitos? do HIV, que, uma vez interrompido o tratamento, permitem que o vírus volte a se replicar e são um dos principais obstáculos atuais na busca por um cura definitiva da aids. Agora, porém, um grupo de cientistas no Canadá encontrou uma possível maneira de forçar o HIV a se ?abrir? e se expor a esses ataques, em mais um importante passo nessa luta.
"Descobrimos que as pessoas infectadas com o HIV-1 (o principal subtipo do vírus, que afeta cerca de 35 milhões de pessoas no mundo) têm anticorpos naturais com o potencial de matar as células infectadas", conta Andrés Finzi, pesquisador da Universidade de Montreal e líder do estudo, publicado ontem (4) no periódico científico ?Proceedings of the National Academy of Sciences? (PNAS).
"Tudo que precisávamos fazer era dar um ?empurrãozinho?, adicionando uma pequena molécula que funciona como um abridor de latas e força o vírus a expor regiões reconhecidas pelos anticorpos. Estes, então, formam ?pontes? com algumas células do sistema imunológico, dando início ao ataque."
Terapia de choque e morte
Em estudo anterior, também publicado este ano, a mesma equipe de cientistas demonstrou que alguns pacientes com o HIV-1 podiam eliminar as células infectadas quando duas proteínas do vírus, chamadas Nef e Vpu, eram desativadas por mutações genéticas. O problema é que, em sua forma ?selvagem?, o HIV ainda contém essas proteínas, que agem como seus ?guarda-costas?.
Assim, os cientistas decidiram buscar uma maneira de enganar esses defensores. Para isso, adicionaram uma molécula às superfícies das células dos pacientes infectados, chamada JP-III-48, que imita a proteína CD4. Localizada na superfície dos linfócitos T, essa proteína é a ?porta? usada pelo HIV para invadir as células do sistema imune e infectá-las, mas depois é eliminada por ele justamente para evitar que elas sejam reconhecidas como doentes pelas defesas do organismo.
"A solução (cura da aids) é desenvolver uma terapia de choque e morte?, explica Finzi. "Precisamos reativar os depósitos de HIV para forçar o vírus a sair de seu esconderijo e, então, matar as células infectadas."


Fonte : O Globo
Fonte: http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/23393#.VUpsfflViko
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04 MAI 2015
Cientistas forçam vírus HIV a se expor às defesas do organismo
Embora os seguidos avanços dos medicamentos antirretrovirais estejam colocando o HIV, o vírus causador da aids, na defensiva, evitando que boa parte dos soropositivos desenvolva a doença ? e, em alguns casos, reduzindo a carga viral a ponto dele não ser mais detectado por exames ?, ele ainda consegue se ?refugiar? no interior de algumas células do sistema imunológico, mantendo-se inativo, escapando do ataque dos remédios e das defesas do organismo. São os chamados ?depósitos? do HIV, que, uma vez interrompido o tratamento, permitem que o vírus volte a se replicar e são um dos principais obstáculos atuais na busca por um cura definitiva da aids. Agora, porém, um grupo de cientistas no Canadá encontrou uma possível maneira de forçar o HIV a se ?abrir? e se expor a esses ataques, em mais um importante passo nessa luta. "Descobrimos que as pessoas infectadas com o HIV-1 (o principal subtipo do vírus, que afeta cerca de 35 milhões de pessoas no mundo) têm anticorpos naturais com o potencial de matar as células infectadas", conta Andrés Finzi, pesquisador da Universidade de Montreal e líder do estudo, publicado ontem (4) no periódico científico ?Proceedings of the National Academy of Sciences? (PNAS). "Tudo que precisávamos fazer era dar um ?empurrãozinho?, adicionando uma pequena molécula que funciona como um abridor de latas e força o vírus a expor regiões reconhecidas pelos anticorpos. Estes, então, formam ?pontes? com algumas células do sistema imunológico, dando início ao ataque." Terapia de choque e morte Em estudo anterior, também publicado este ano, a mesma equipe de cientistas demonstrou que alguns pacientes com o HIV-1 podiam eliminar as células infectadas quando duas proteínas do vírus, chamadas Nef e Vpu, eram desativadas por mutações genéticas. O problema é que, em sua forma ?selvagem?, o HIV ainda contém essas proteínas, que agem como seus ?guarda-costas?. Assim, os cientistas decidiram buscar uma maneira de enganar esses defensores. Para isso, adicionaram uma molécula às superfícies das células dos pacientes infectados, chamada JP-III-48, que imita a proteína CD4. Localizada na superfície dos linfócitos T, essa proteína é a ?porta? usada pelo HIV para invadir as células do sistema imune e infectá-las, mas depois é eliminada por ele justamente para evitar que elas sejam reconhecidas como doentes pelas defesas do organismo. "A solução (cura da aids) é desenvolver uma terapia de choque e morte?, explica Finzi. "Precisamos reativar os depósitos de HIV para forçar o vírus a sair de seu esconderijo e, então, matar as células infectadas." Fonte : O Globo
Fonte: http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/23393#.VUpsfflViko
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11/2014