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07 MAI 2015
Pesquisa indica que 75% das pessoas com aids em São Paulo já convivem com a doença há pelo menos 12 anos
A Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), em parceria com o Programa Estadual de DST/Aids do Estado de São Paulo divulgou nessa quarta-feira (6) pesquisa que traça o perfil das pessoas vivendo com aids no estado. Um dos dados que chamam atenção revela que entre as pessoas vivendo com aids, no final de 2012, 75% delas já convivem com a doença por um período de até 12 anos. Após 15 anos de tempo decorrido do diagnóstico, há declínio expressivo nesse contingente.

Denominada ?A vida com a aids no estado de São Paulo: informação e desafios para a política pública de saúde?, o estudo traça o perfil do contingente que vive com aids no estado de São Paulo, a partir da evolução dos casos notificados e fatais da doença durante toda a história da epidemia, detalhando características como idade, sexo e categoria de exposição.

De acordo com o estudo, em 1º de janeiro de 2013, no estado de São Paulo, 226.703 pessoas compunham o contingente populacional que teve aids desde o início da epidemia, sendo que 106.817 estavam vivas. Portanto, para cada mil habitantes residentes no estado, existem 2,5 pessoas vivendo com a doença, sendo tal relação de 3,3 casos na população masculina e 1,8 na feminina.

Analisando as faixas etárias de incidência da doença, os maiores picos encontram-se entre os homens de 45 a 49 anos, que respondem por 12% do total de pessoas vivendo com aids, e as mulheres de 40 a 44 anos, concentrando 7% desse total. Idosos, com 60 anos ou mais, representam 8%, enquanto adolescentes, entre 10 e 19 anos, são 2,5% dessa população.

Entre os adolescentes infectados (2.717), 81% (2.210) adquiriram o vírus de suas mães no momento do nascimento por transmissão vertical (TV).

Outra característica importante é a distribuição segundo categorias de exposição, que reflete a forma de aquisição do HIV. Observa-se que 47% são heterossexuais, seguidas por 21% de homens que fazem sexo com homens (HSH), 10% de usuários de drogas injetáveis e 3% por TV.

Entre 1983 e 1995, houve um acréscimo de 1.527 pessoas vivendo com aids a cada ano. Já no período de 1995 a 1998, o incremento foi quatro vezes maior, sendo adicionadas, anualmente, 5.582 pessoas ao total vivendo com aids. Esse maior crescimento, provavelmente, deveu-se ao aumento do número de novos casos ocorridos nesses anos, bem como ao declínio da mortalidade decorrente da introdução, a partir de 1996, de antirretrovirais altamente potentes (?coquetel?) no tratamento dos pacientes. Entre 1998 e 2012, observa-se discreta redução nesse ritmo, com acréscimo de 5.172 pessoas vivendo com aids a cada ano.

?A cada ano temos um número maior de pessoas vivendo com aids. Em média, a cada ano há um acréscimo de 5,1 mil de pessoas que têm aids?, disse Bernadette Cunha Waldvogel, gerente de Indicadores e Estudos Populacionais da Fundação Seade e uma das coordenadoras do levantamento.

?Isso é crescente porque o número de casos notificados de aids foi crescente até 1998. Em 1996 começaram os tratamentos de antirretrovirais, que foi um tratamento muito potente para aumentar a sobrevida das pessoas. Os antirretrovirais não curam, mas permitem que as pessoas vivam mais. Então, diminuiu a mortalidade e o número de casos novos está decrescente a cada ano, porém, as pessoas vivem mais, então, há um número crescente da população vivendo com aids?, explicou Bernadette, em entrevista à Agência Brasil.

De maneira geral, a tendência da epidemia no estado reflete os fatores que influenciaram na magnitude da prevalência, tais como: queda da incidência, por meio do aprimoramento dos programas de prevenção primária; introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoraram as condições clínicas dos pacientes, sem contudo promover a cura; e redução da mortalidade por meio de programas de prevenção secundária, que vêm melhorando a efetividade da assistência.

"O maior destaque que se pode dar sobre o estudo é que hoje cerca de 120 mil pessoas vivem com HIV no estado e são acompanhadas. Isso nos propicia avaliar os vários bancos de dados existentes e, assim, ampliar o conhecimento da epidemia", avaliou Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DS/Aids de São Paulo.

A parceria com o Sead vem desde 1997, primeiro trabalhávamos a mortalidade e hoje podemos trabalhar o viver com aids. Atualmente, o viver é uma analise fundamental e assim podemos pensar nos tratamentos, atendimentos e medicamentos a essas pessoas no sistema de saúde.

O Programa Estadual de DST/Aids e a Fundação Seade estão unidos desde 1997, quando se envolveram em projeto para levantar e acompanhar todos os casos de aids ocorridos no Estado, desde seu aparecimento em 1980 até os dias atuais. Essas instituições elaboraram e alimentam continuamente a Base Integrada Paulista de Aids ? BIP-Aids, resultante do relacionamento dos sistemas de informação produzidos, respectivamente, por ambas: Sistema de Informação de Agravos de Notificação de Aids (Sinan-Aids) e Sistema de Mortalidade com dados originários do Registro Civil.

Dicas de entrevista:

Seade
Assessoria de Imprensa
Tel.: (11) 3324-7270

Programa Estadual de DST/Aids do Estado de SP

Assessoria de Imprensa

Tel.: (11) 5087-9907

Fonte: http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/23399#.VXX1aS9FCM8
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07 MAI 2015
Pesquisa indica que 75% das pessoas com aids em São Paulo já convivem com a doença há pelo menos 12 anos
A Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), em parceria com o Programa Estadual de DST/Aids do Estado de São Paulo divulgou nessa quarta-feira (6) pesquisa que traça o perfil das pessoas vivendo com aids no estado. Um dos dados que chamam atenção revela que entre as pessoas vivendo com aids, no final de 2012, 75% delas já convivem com a doença por um período de até 12 anos. Após 15 anos de tempo decorrido do diagnóstico, há declínio expressivo nesse contingente. Denominada ?A vida com a aids no estado de São Paulo: informação e desafios para a política pública de saúde?, o estudo traça o perfil do contingente que vive com aids no estado de São Paulo, a partir da evolução dos casos notificados e fatais da doença durante toda a história da epidemia, detalhando características como idade, sexo e categoria de exposição. De acordo com o estudo, em 1º de janeiro de 2013, no estado de São Paulo, 226.703 pessoas compunham o contingente populacional que teve aids desde o início da epidemia, sendo que 106.817 estavam vivas. Portanto, para cada mil habitantes residentes no estado, existem 2,5 pessoas vivendo com a doença, sendo tal relação de 3,3 casos na população masculina e 1,8 na feminina. Analisando as faixas etárias de incidência da doença, os maiores picos encontram-se entre os homens de 45 a 49 anos, que respondem por 12% do total de pessoas vivendo com aids, e as mulheres de 40 a 44 anos, concentrando 7% desse total. Idosos, com 60 anos ou mais, representam 8%, enquanto adolescentes, entre 10 e 19 anos, são 2,5% dessa população. Entre os adolescentes infectados (2.717), 81% (2.210) adquiriram o vírus de suas mães no momento do nascimento por transmissão vertical (TV). Outra característica importante é a distribuição segundo categorias de exposição, que reflete a forma de aquisição do HIV. Observa-se que 47% são heterossexuais, seguidas por 21% de homens que fazem sexo com homens (HSH), 10% de usuários de drogas injetáveis e 3% por TV. Entre 1983 e 1995, houve um acréscimo de 1.527 pessoas vivendo com aids a cada ano. Já no período de 1995 a 1998, o incremento foi quatro vezes maior, sendo adicionadas, anualmente, 5.582 pessoas ao total vivendo com aids. Esse maior crescimento, provavelmente, deveu-se ao aumento do número de novos casos ocorridos nesses anos, bem como ao declínio da mortalidade decorrente da introdução, a partir de 1996, de antirretrovirais altamente potentes (?coquetel?) no tratamento dos pacientes. Entre 1998 e 2012, observa-se discreta redução nesse ritmo, com acréscimo de 5.172 pessoas vivendo com aids a cada ano. ?A cada ano temos um número maior de pessoas vivendo com aids. Em média, a cada ano há um acréscimo de 5,1 mil de pessoas que têm aids?, disse Bernadette Cunha Waldvogel, gerente de Indicadores e Estudos Populacionais da Fundação Seade e uma das coordenadoras do levantamento. ?Isso é crescente porque o número de casos notificados de aids foi crescente até 1998. Em 1996 começaram os tratamentos de antirretrovirais, que foi um tratamento muito potente para aumentar a sobrevida das pessoas. Os antirretrovirais não curam, mas permitem que as pessoas vivam mais. Então, diminuiu a mortalidade e o número de casos novos está decrescente a cada ano, porém, as pessoas vivem mais, então, há um número crescente da população vivendo com aids?, explicou Bernadette, em entrevista à Agência Brasil. De maneira geral, a tendência da epidemia no estado reflete os fatores que influenciaram na magnitude da prevalência, tais como: queda da incidência, por meio do aprimoramento dos programas de prevenção primária; introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoraram as condições clínicas dos pacientes, sem contudo promover a cura; e redução da mortalidade por meio de programas de prevenção secundária, que vêm melhorando a efetividade da assistência. "O maior destaque que se pode dar sobre o estudo é que hoje cerca de 120 mil pessoas vivem com HIV no estado e são acompanhadas. Isso nos propicia avaliar os vários bancos de dados existentes e, assim, ampliar o conhecimento da epidemia", avaliou Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DS/Aids de São Paulo. A parceria com o Sead vem desde 1997, primeiro trabalhávamos a mortalidade e hoje podemos trabalhar o viver com aids. Atualmente, o viver é uma analise fundamental e assim podemos pensar nos tratamentos, atendimentos e medicamentos a essas pessoas no sistema de saúde. O Programa Estadual de DST/Aids e a Fundação Seade estão unidos desde 1997, quando se envolveram em projeto para levantar e acompanhar todos os casos de aids ocorridos no Estado, desde seu aparecimento em 1980 até os dias atuais. Essas instituições elaboraram e alimentam continuamente a Base Integrada Paulista de Aids ? BIP-Aids, resultante do relacionamento dos sistemas de informação produzidos, respectivamente, por ambas: Sistema de Informação de Agravos de Notificação de Aids (Sinan-Aids) e Sistema de Mortalidade com dados originários do Registro Civil. Dicas de entrevista: Seade Assessoria de Imprensa Tel.: (11) 3324-7270 Programa Estadual de DST/Aids do Estado de SP Assessoria de Imprensa Tel.: (11) 5087-9907
Fonte: http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/23399#.VXX1aS9FCM8
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11/2014